sábado, 15 de março de 2014

Andarilho/sozinho/destemido.

Sou um quase andarilho
Ando meio perdido
Mas, me deixe aqui.
Estou em paz.          ...Quer me deixar em meio ao vento?? Me deixe, talvez eu fique melhor sem você. Quando quiseres voltar, ai já poderá ser tarde. Essas palavras que saíram de sua boca não voltarão mais, jamais.

Palavras desobedientes que andam e me fazem rir, rir o dia inteiro.

Minhas palavras são assopradas no vento, em meio ao vento. Elas adquirem vida prória. Elas andam, falam e falam até umas com as outras, elas se substituem, brincam e retomam pontos de partidas. Elas andam, elas falam, elas dizem por mim e também por elas. Palavras proferidas para não mais voltar, não mais aparecer, elas se vão e ficam aonde estão. Pobres palavras simplórias e desobedientes, por vezes. Gosto destas desobediências delas, me fazem rir, me tem mais inconsequente, menos pesado pelos meus atos.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O tempo.

Quando o tempo congela-se, passado e futuro se encontram. O peito se aquece, não sei se é de amor, não sei se é de aflição, ou de saudade pelo o que nem se sabe.

domingo, 9 de março de 2014

terça-feira, 4 de março de 2014

Homem no meio do tiroteio.

O homem que tem seus bichos. O homem que, por vezes, também é bicho, por deixá-los aparecer tanto. Muitas das vezes tenta controlá-los em vão. O homem ser bicho,homem que tenta sucumbir às obrigações sociais, às vezes se vê como cego num tiroteio. Homem maléfico que destrói e corrói o homem ser social, sociável. O homem sucumbe ao ser social porque é assim que tem que ser.