domingo, 6 de outubro de 2013

Despreocupação com os outros nos prejudica!

 
A despreocupação da maioria das pessoas quanto às questões sociais é algo que há muito me intriga, me chateia mesmo. Não sei ao certo o que elas pensam, mas, na verdade, tudo parte de um grande egoísmo geral e no mínimo de uma hipócrita, falsa ideia de impotência; ou seja, acredito que muitas delas acham que " não podem fazer nada para mudar a vida do outro" ;outro que viva numa situação de extrema exclusão, discriminação social. O preconceito guia os passos das pessoas e essas têm percorrido caminhos discriminatórios, prejudiciais ao próximo. Não entendo, não quero entender como pessoas vivem do nada, do passageiro, do efêmero e fugidio. Pessoas estão sendo discriminadas por nada e, todos fazem absolutamente nada para que isto seja mudado. Hoje em dia, com estas benditas redes sociais, tudo que fazem é se mostrarem, mostrarem suas belezas, suas felicidades, seus namoros, seus momentos que eram pra ser privativos e agora tem atingido o mundo...a imagem transformou-se em algo mais importante do que o bom fazer. Atualmente vivemos no total desprezo uns pelos outros, é o tal "os outros que se danem", mas, muitos dessess outros estão tão próximos; os outros, mas cedo ou mais tarde, podem nos atingir, podem nos alcançar. Fazer bem a um outro é sinal de esperteza, sabedoria e ou boa visão de mundo. O fato de estarmos despreocupados com os outros irá nos afetar de qualquer modo e, será que as pessoas não entendem isso? Se fazemos mal aos outros ou simplesmente não nos importamos com eles, a mal-estar deles irá nos atingir, suas condições desfavoráveis irão nos atingir. A nossa sociedade está uma balbúrdia simplesmente porque as pessoas estão se matando por miséria, por medo da miséria, mas, já estamos na miséria quando estamos prejudicando o outro como fazemos hoje. Coloco desta forma generalizada, porque falo da humanidade que está desacreditada no amor ao próximo, no amor à vida.

sábado, 24 de agosto de 2013

...Peixes e corais.

Vamos nadar ou vamos mergulhar? Vamos nadar, ficar na base da superfície, nela dá pra ver a luz do sol, do céu, dá pra ver até o azul desse céu que por acaso é também azul do mar. Assim vamos mergulhar só um pouquinho, mas nada muito arriscado; vamos ver os peixes e os corais, ver afinal de contas como eles se comunicam e se relacionam e, quem sabe, chegam a algum consenso. Tens razão em não querer mergulhar muito, mas, não é por medo, é por precaução, ir em direção ao fundo pode ser deveras perigoso, tolo até mesmo. Vamos ficar, curtir mais desse sol lindo, dessa brisa linda, desse mar que adentra para dentro de nós! Não chora, logo iremos para a terra, lá temos água de coco e as mil maravilhas.

domingo, 14 de julho de 2013

A cor preta que traz as melhores coisas.


Êita a cor preta que me alegra, me fascina, me enche de cor! Preto é uma das minhas cores preferidas e, não, não é uma cor sombria; não pra mim, é claro! Preto só me traz alegria, boas emoções. Preto do coração, que me faz, me traz o bem. Não! Preto NÃO PODE ser ruim porque me faz enxergar as coisas mais profundas e interessantes! Gosto sempre de ter o preto por perto...É sim, da forma mais egoísta e, por que não, descarada também. 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pensando sobre o X e Y.

Quanto a identificação de gêneros, percebemos já na fase da infância, que há mulheres que se identificam mais com o jeito estabelecido como masculino e, há homens que se identificam com o jeito estabelecido como feminino. Alguns tomam a "vivência" homossexual como algo subversivo, legítimo, mas subversivo. Sabemos que nas civilizações antigas, as práticas homossexuais eram tidas como "normais. Mesmo com todo o poder doutrinário das religiões cristãs, a homossexualidade perdurou nas diferentes sociedades. A homossexualidade perdura até mesmo nas sociedades onde a prática sexual é condenada com PENA DE MORTE! Bem, o que sabemos é que a diversidade, sempre houve, embora alguns poderes tentem ofuscar isso.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

As opções não verdadeiras...



Não acredito que damos tanta importância, que alimentamos TANTO os padrões de beleza -algo tão arbitrariamente CONSTRUÍDO-de forma que valorizamos certos tipos e,outros, subordinamos. É um horror nos impor o tipo padronizado LOIRO,MAGRO,OLHOS CLAROS,CABELO LISO etc...Tipo obviamente muito comum aos europeus. Pois é,não somos europeus...somos brasileiros, um país de mistura onde, ironicamente, cabelo crespo é sinônimo de cabelo ruim, onde ter olhos de cor escura é motivo de não-valorização,onde ter pele negra, para muitos é motivo de chacota e zombaria. A coisa fica "um pouco pior" quando estendemos essas discriminações a pessoas que por alguma razão só tem uma perna, ou um braço, a pessoas literalmente que só tem um olho. Para o nosso convívio social, estas pessoas causam espanto, estranhamento pelo simples fato da ditadura da perfeição estar tão solidamente instalada. Que sejamos mais críticos e comecemos a desmistificar essas tais "perfeições" que nunca existirão,porque somos "por natureza" imperfeitos. Que vivam aqueles que não têm as duas pernas, aqueles que Não têm os dois olhos,aqueles que não têm os dois braços...certamente essas pessoas não são assim porque escolheram ser assim. Também não vamos encarar-lhes como acidentes - com olhar de pena - todos somos pessoas, diversas, plurais...Que vivamos melhor a diversidade. Porque a tal perfeição é utópica,é uma invenção ridícula de certos meios. Somos imperfeitos, porque somos diversos e,não aquela mentira inescrupulosa que nos inventaram e nos impuseram e nos impõe. Mais orgulho do que somos...mais orgulho de sermos diversos. Que todos nos valorizemos mais da forma que somos, da forma que crescemos...

--> Quando dizemos "imposição" não é que nos obriguem diretamente. Tipo: "faça isto ou aquilo". O que acontece é q quando nascemos e crescemos, estas opções (q na realidade não existem "opções", de fato) já estão expostas em todos os lados.Opções entre aspas,porque na verdade,um único tipo q é destacado,va-lo-ri-za-do. Assim, somos guiados a seguirem estes padrões - estes orientam o nosso gosto. Acaba sendo mais imposição do q orientação. Por isso que falamos imposição. A coisa toda é feita de forma sutil,de forma q parece que não existe a padronização, a imposição é SUBJETIVA. Meios como a mídia,a educação q recebemos das nossas escolas, da nossas família termina por quase, reproduzir estas noções de valores, PADRÕES etc.Seguirmos aos padrões é comum,Mas podemos questioná-los e até transformá-los de forma q "certos tipos sociais" deixem de ser subjugados, subordinados, discriminados...

O preço da diferença...


Não entendo por que algumas pessoas se tornam tão religiosas pra guardarem tanto ódio no coração, pra disseminar esse ódio, pra viver sob a ideia de que detém a Verdade. Isto parece mais uma questão de vaidade, de insegurança...não conseguem sobreviver com a dúvida, com o questionamento. A questão, não é saber quem está certo e quem está errado. É saber que deve haver o questionamento saudável, a dúvida, as prováveis verdades e, cada um vive com o que acha melhor. Respeitar o direito do outro de acreditar no que quiser, no que é melhor pra si, é primordial pra a convivência harmoniosa na sociedade. Achar q detém A Verdade é insegurança, é vaidade, posso dizer, é estar a um passo da mentira,da hipocrisia, da falsidade e por isso, eu sinto muito.